sábado, 1 de junho de 2013

Números a ficar grandotes

Comecemos por fazer um aviso à navegação: este é um daqueles irritantes posts autocongratulatórios. Se não querem ficar a ver vermelho e a fumegar das orelhas, não o leiam, pela vossa saudinha.

Estão avisados. Siga.

É que o Bibliowiki, durante o mês de maio que terminou há umas horas, ultrapassou um marco daqueles bem redondos e outro não tão redondo mas também razoavelmente ovoide. Comecemos por este último.

O número de autores presentes no wiki saltou acima dos três mil. Na sua grande maioria homens (2269), são quase todos portugueses (965), norte-americanos (588), brasileiros (434), britânicos (269) ou franceses (130), embora também haja números razoáveis de angolanos (60), espanhóis (54) e russos (69). Nota-se aqui com grande clareza a dificuldade de penetração de autores que escrevem em línguas "esquisitas" (embora algumas dessas línguas se contem entre as mais faladas do mundo) nos mercados lusófonos de literatura fantástica. E decerto haveria bastante mais brasileiros se houvesse mais ajuda vinda do lado de lá do Atlântico. Mas mesmo assim, três mil autores sempre são três mil autores.

O número mesmo, mesmo redondo é o das obras, que ultrapassaram as dez mil. Não surpreendentemente, cabe às ficções curtas a parte de leão desse valor, com quase metade (4279), seguindo-se os romances, com mais de um quinto (2176) do total. A não-ficção é o terceiro grande grupo de obras presentes no wiki, com um total global de 1581.

E isto é, ainda, apenas uma pequena parte do que de facto se foi publicando ao longo dos anos. Na verdade, quanto mais material é acrescentado ao wiki, mais material parece haver à espera de vez para se lhe ir juntar, o que não deixa de ser algo frustrante. Mas essa frustração desaparece quando se compara o que o Bibliowiki é hoje com as suas humildes origens, há uns anos.

Em quatro palavras: não há comparação possível.

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