terça-feira, 1 de setembro de 2015

Projeto quantificação, terceiro mês

Pois lá se foi agosto, um mês muito pouco produtivo no que toca a este projeto que pretende esvaziar a (longa) lista das ficções curtas não quantificadas. Tirando os detalhes que eu próprio consegui apurar, não chegou nenhuma informação e como, em vez disso, chegaram mais algumas obras não quantificadas de ficção curta, a descida foi mínima: de 1242 para 1229. Treze títulos a menos, só.

Mas desceu. É o que importa.

Motivos? A lista não ajudava, com muita coisa bastante distante dos lugares para onde a generalidade dos fãs de fantástico costuma olhar, e agosto também não; os brasileiros andarão pelas internetes, mas os portugueses querem é praia. Deve ser por isso que, com tanto fã de Harry Potter que há por aí, ninguém tenha reparado que um dos livros que constavam na lista eram os contos da J. K. Rowling. Parto do princípio, claro, de que alguns dos fãs do Potter gostarão o suficiente de contos para comprarem os da sua autora, mas a verdade é que o pouco carinho que o conto recolhe nos dias que correm torna essa ideia algo arriscada.

Adiante.

Novo mês, nova lista, já se sabe. A que abre setembro, e que, claro, será renovada até metade a meio do mês, volta a ser muito mais brasileira que portuguesa. Dela consta Ficção de Polpa: Crime!, antologia organizada por Samir Machado de Machado, Cursed City, antologia organizada por M. D. Amado, Contos Breves, Seguido de O Mago Apodrecido, de Guillaume Apollinaire, A Casa do Passado, de Algernon Blackwood, Território V, antologia organizada por Kizzy Ysatis, A Costela de Adão, de Berilo Neves e A Bela Adormecida e Outras Histórias, dos Irmãos Grimm, tudo edições brasileiras, e ainda três edições portuguesas: Os Amantes e Outros Contos, de David Mourão-Ferreira, Terrestres e Estranhos, antologia organizada por Robert Silverberg e Lima Rodrigues e Fantástico no Feminino, antologia organizada por Graça Morais.

A lista e respetivos links, relembro, está aqui.

Já agora, para responder a uma dúvida que talvez ocorra a alguns dos que lerem este texto, o motivo para costumar haver tão mais material brasileiro do que português é simples: eu sou português e o Bibliowiki também foi exclusivamente português durante muito tempo. Isso implica que, por um lado, eu tenho acesso mais fácil a material português que brasileiro e, por outro, houve bastante mais tempo para recolher este tipo de elementos para as edições portuguesas do que para as brasileiras. Somando x mais y, dá z, lá dizia a matemática.

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